Fernando Prass se despediu do Palmeiras nesta terça-feira. Depois de sete temporadas, 274 partidas, um gol marcado e quatro títulos conquistados, o goleiro deu sua última entrevista coletiva na Academia de Futebol.
Antes de receber das mãos do presidente Maurício Galiotte uma placa e um quadro com uma camisa do clube, com seu nome e o número 1 às costas, o goleiro ouviu agradecimentos do dirigente.
– Os jogadores têm ciclo, mas o ídolo é eterno. Prass, em nome de todas as torcidas espalhadas pelo Brasil, em nome de todos os palmeirenses, da diretoria, eu agradeço muito aos serviços prestados e digo que você é um grande ídolo. Ídolo não se despede, essa aqui é sua casa para sempre. Você estará para sempre na nossa história – disse Galiotte.
Por que Fernando Prass não ficou?
Na conversa com os jornalistas, o jogador de 41 anos afirmou que esperava encerrar a carreira no clube, mas tomou conhecimento de que, no planejamento traçado pela diretoria, somente um dos goleiros veteranos ficaria. Mais tarde, soube que Alexandre Mattos já havia dado na temporada passada um contrato maior a Jailson.
– É difícil falar que esperava mais da diretoria. O Palmeiras tem planejamento. A minha situação de ficar ou não no Palmeiras foi mais administrativa do que técnica (...) O antigo diretor (Alexandre Mattos) teve uma estratégia contratual que deixou mais ou menos meu destino selado aqui. Pelo que se criou, eu mesmo achei que era melhor... Melhor, não. Que não tinha muitas possibilidades de permanecer aqui. Última coisa que quero fazer é atrapalhar o planejamento do clube – disse o goleiro.
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